A eletromobilidade é viável no Brasil? Esse questionamento nos faz refletir sobre o tema. Do ponto de vista ambiental, esse novo meio, graças ao avanço de descobertas tecnológicas, faz com que a visão sustentável do uso de transportes seja discutida a fim de preservar o meio ambiente e a saúde de todos.
Nos últimos 20 anos, a frota de veículos aumentou e, aliado ao desenvolvimento das cidades, nos proporcionou um crescimento exacerbado. Dentre os principais problemas desse crescimento, estão: sobrecarga das vias, poluição atmosférica, sonora, acidentes de trânsito, entre tantos outros que afetam nosso bem-estar e segurança.
Mas como mudar esse cenário?
Dados do Instituto de Pesquisa – WRI Brasil apontam que a poluição do ar nas principais regiões metropolitanas e capitais esteja ligada a cerca de 20,5 mil mortes ao ano em decorrência de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Segundo o Acordo de Paris na Convenção de Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2016, o Brasil precisa reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 43%, até 2040. Com isso, o interesse pela eletromobilidade tem aumentado consideravelmente no país.
Em 2021, foi aprovada a lei n° 12.587/2021, que define a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), objetivando a integração entre os meios de transporte e a melhoria de acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas nas cidades, incentivando o desenvolvimento científico-tecnológico e o uso de energias renováveis e menos poluentes.
Diante disso, grandes montadoras mundiais estão investindo nessa tecnologia para que, daqui alguns anos, a emissão de gases poluentes seja controlada. Do ponto de vista da saúde, essa diminuição trará mais qualidade de vida a toda a população em nível mundial.
A Unimed apoia ações em prol do meio ambiente.